Os poemas são textos que nos provocam sentimentos, impressões, emoções e reflexões.
As palavras revestidas de poesia nos revela a profunda sensibilidade da alma do poeta.
Ai as almas dos poetas
Não as entende ninguém;
São almas de violetas
Que são poetas também.
Andam perdidas na vida,
Como as estrelas no ar;
Sentem o vento gemer
Ouvem as rosas chorar!
Só quem embala no peito
Dores amargas e secretas
É que em noites de luar
Pode entender os poetas
E eu que arrasto amarguras
Que nunca arrastou ninguém
Tenho alma pra sentir
A dos poetas também!
(Florbela Espanca)
Belo poema.Um dos poucos que não são sonetos. Amo os sonetos da Florbela, o seu estado melancólico retratado em quase 100% do que nos deixou, quase na mesma linha do nosso Augusto do Anjos.
ResponderExcluirGosto muito da Florbela. Infelizmente os poetas mais sensíveis são também aqueles que mais sofrem ou sofreram em sua passagem pela Terra. Imagino o quanto mais Florbela nos teria deixado se não tivesse morrido ainda jovem.
ResponderExcluirAbreijo, minha amiga!
Parabéns pela escolha. Todas as coisas têm o seu mistério, e a poesia é o mistério de todas as coisas...
ResponderExcluirBom Fim de Semana
Olá, que saudades tinha de ti, e como não aparecias resolvi vir cá eu.
ResponderExcluirÉ verdade verdadinha que
só quem embala no peito
Dores amargas e secretas
É que em noites de luar
Pode entender os poetas...
Aqui vai uma poesia minha...
Poetas e trovadores
Poetas e trovadores
Precisam-se neste momento,
O mundo anda num lamento
Precisamos de ouvir
Cantar canções de amor...
Que façam gemer as guitarras
E levantem as suas vozes
Contra as guerras que não acabam,
E os ódios que aumentam
E a todos levam à loucura...
Poetas e trovadores
Dedilhai vossas guitarras
Cantai o apelo ao amor,
Cantai para que ele venha
Acabar com o desamor...
Porque o ódio cresce por todos os lados
E viver a odiar é um pecado,
Que será pago
Por toda a humanidade...
Poetas e trovadores
Vinde todos cantar a vossa canção,
Apelai e cantai a todos os amores
Para que se acabem as nossas dores...
Beijinhos a to, de mim...
Sem pensar, mas passando...
ResponderExcluirParei olhei, vi e senti, mas se escrevesse agora um poema seria o poema da liberdade.
Ser libre e ter asas para voar.
Gritar alto e bem forte
Que mesmo com um sorriso
uma vida pode mudar.
Um abra�o muito muito amigo
Ao moço da bodega,
ResponderExcluirentão somos dois a amar os sonetos...
Fico feliz em te ver por perto...
Grande e carinhoso abraço e feliz domingo.
Cara Regina,
ResponderExcluirconcordo com você, imagine o quanto perdemos por ter tido por tão pouco tempo a eterna Florbela Espanca.
Grande abraço um domingo cheio de alegrias.
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Caro LUDO,
belo verso deixastes ao córrego de areia.
Obrigada pela visita, volte sempre.
"A globosfera mexe"
Abraço, amigo.
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Querida Laura,
Eu também estava a sentir saudades, e cá estou para dizer da alegria de vê-lo por aqui.
Obrigada pelo presente que deixou em versos, linda poesia.
Abraço fraterno.
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todos diferentes mas todos humanos,
gostei da sua identidade. Muito bacana essa frase, em respeito a diversidade.
Fico feliz de gente como você visitando o córrego de areia que é apenas um grão neste mundo tão diverso.
Agradeço a visita e espero ter o prazer de vossa presença aqui outras vezes.
Abraços cá do Brasil.
Ah! ainda à, "todos diferentes mas todos humanos" adorei o verso!
ResponderExcluirQuerida Izelda, a vida trás de tudo, se trás o amor tão belo também trás o que dói, ela é uma sucessão de coisas boas e más e não há como fugir-lhe, apenas aceitar e tentar transformar a dor, em mais amor...
ResponderExcluirO amor a dor
Sempre andaram de mãos dadas
Se a felicidade é uma flor,
A esperança é a dor!...
Minha amiguinha que a vida vá recomeçando no seu sorriso maior, e que venha uma lufada do ar de Jesus curar tudo e todos.
Abraços da laura.
Estava saudosa sim, mas como uns e outros blogueiros se vão, podia ser que já se esquecesse de nós, da pascoalita e da adrianna, enfim...
E beijos, muitos beijos a todos os seus.
Olá Izelda,
ResponderExcluirBonito este poema de Florbela Espanca.
Esta poetisa lírica portuguesa, precursora do movimento feminista em Portugal, foi uma mulher singular porque a sua vida contrastava com a da esmagadora maioria das mulheres do seu tempo. Não teve uma vida fácil, acabando por partir, suicidando-se. Mas, a sua obra ficou viva e, exemplo disso é que, por todo o mundo, se fala e conhece Florbela Espanca, através da sua poesia.
Um beijo amigo desde Portugal e,
BOM DOMINGO
A nossa florbela Espanca vivia triste e tinha momentos depressivos (muito mesmo) e por isso as poesias muito muito tristes que escreveu,
ResponderExcluirApaixonava-se por tudo e todos e fois mepre infeliz.
Um dia postarei um poema que mandou sob mediunidade, tenho a revista guardada, é lindo, lindo, mas tem de se sentir...
maravilhosa e triste poetisa a nossa...
Minha querida, vamos a por tudo, mas mesmo tudo nas Mãos sagradas de jesus. Ele acolhe a todos e ouve a todos, deixe que mamãe seja tratada e tudo voltará ao normal, acredite que é mesmo assim. Sabemos que na vida o que é é o que tem de ser. Confie.
ResponderExcluirUm abraço enorme, cheio de carinho, da laura..
minha nina querida eu gosto muito de vc desde o primeiro dia, senti que é uma nina como eu (somos puras de coração e gostamos de claridade!...
Olá grande amiga!!! Já estamos de regresso e pude por fim entrar um pouco no computador. Já vi que estiveste por nosso blog e te agradeço esta amizade tão bela. Estou com pouco tempo e só visitei 3 ou 4 blogs que em verdade me sinto unida e tu és uma delas. Lindas tuas frases, obrigado por tudo!! És muito especial para meu.
ResponderExcluirOlá, vim só deixar muitos abraços para ti e mamãe, e que não fique receosa, tudo vai correr pelo melhor. pensamentos de paz e de amor em todos.
ResponderExcluirAbraços da laura.
A alma dos poetas é compreendida por eles mesmo. Os poetas vêem as coisas que o simples dos mortais não descortina. O segredo está aí, no olhar o mundo. SE conseguirmos olhar para o que os outros não olham aí também seremos poetas.
ResponderExcluirLAURINHA,
ResponderExcluirobrigada por todas as vezes que veio aqui deixá-me sua palavras de carinho e conforto.
Fico feliz de ter.
Grande abraço, querida amiga.
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Certamente a sua singularidade a fez incompreendida à seu tempo.
Cara MARIA FAIA,
é um prazer recebê-la novamente em minha casa virtual, sua presença alegra o córrego de areia.
Seja sempre bem-vinda, amiga.
Abraço cá do Brasil.
Querida CAROLINA,
ResponderExcluirestava com saudades, a sentir falta de vossa presença e de vossos versos.
Ainda bem que já voltou...
Seja bem-vinda sempre.
Grande e afetuoso abraço, amiga.
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Caro RUI CAETANO,
Belo verso deixastes ao córrego de areia.
É uma grande verdade, os poetas vêem muito além de um olhar.
Obrigada pela visita, espero vê-lo aqui outras vezes.
Seja sempre muito bem-vindo.
Querida amiga, a vida a Deus pertence e quando for a hora a gente se vai, para retornar ao encontro mais tarde, daqueles que sempre se amaram...
ResponderExcluirNão estou falando isto pelo quee stá passando, apenas lembro e sei que é verdade. Acredito na vida espiritual, leia esta poesia que fiz para a minha neide (quando ela viajou, ela viaja amiúde em trabalho, esteve ai em P Seguro,foi dia 31 de agosto, para os Açores (aqui de férias) passados 9 dias estava na Suissa, este este ano na Escócia e vai em breve para Paris, está fazendo o doutoramento ainda tem 23 anos, falamos das coisas de Deus amiude, e claro que sabemos que amanhã eu irei à frente...E custa pois,se custa, mas, os caminhos do Senhor são insondáveis...
As melhoras para a sua mamãe que acredito vai estar sã como um pêro em breve...
Amo-te Ser do meu Ser!...
Amo-te Ser do meu Ser,
Amo-te tanto assim,
E por te amar tanto
Até me esqueço de mim...
Sinto tanto, quando a vida te leva
A percorrer outros caminhos,
E na hora de dormir ou acordar
Não estás cá para te abraçar...
Amo-te Neide
Meu amor profundo,
Sei que precisamos de nos ir separando
Para quando a vida nos afastar
Já saibamos viver uma sem a outra
E já não estejamos tão dependentes,
Porque ambas sabemos
Que mais dia menos dia partirei
E que do outro lado te virei visitar,
E sentirás meus lábios no teu rosto,
E os meus braços a enlaçar os teus
Ambas sabemos que não é um adeus...
Porque a vida é mesmo a assim
E fico feliz por vos ter ensinado
A acreditar no que creio para mim,
E a separação já não nos vai custar
Tanto assim...
Beijinho para vc e mamãe...de mim...
Olá, vim deixar meu abraço de amor e paz...
ResponderExcluirE mil jinhos, claro, para vc e todos no Brasil..o nosso Gilberto (gilinho) não tem aparecido? Por cá, pouco, mas ele gosta da gente, se gosta...é uma alma de eleição e mais nada!...
Como eu gostaria de saber falar de poesia... sinto-a mas não a sei descrever...lamento...mas gosto.
ResponderExcluirPerdoe-me esta intromissão mas a sua porta, que espreitei de uma janela da nossa amiga Maria Faia estava entreaberta e tomei a liberdade de ir entrando.
Um abraço fraterno aqui de Portugal, da Baía de São Martinho do Porto, uma das mais bonitas baías do mundo.
Desculpe a imodéstia.
José Gonçalves
Florbela Espanca, uma grande poetisa, uma alma inquieta e até certo ponto subversiva que viveu antes do seu tempo. Desafiou as convenções e foi penalizada.
ResponderExcluirPariu muito cedo mas deixou uma obra inesquecível.
Parabéns
Um abraço
LAURINHA, mais uma vez obrigada por sua presença, suas palavras de carinho fortalece nossa amizade.
ResponderExcluirObrigada também pelas orações... sei que as faz e com muita fé.
O Gilinho nunca mais veio, não sei porque, sinto saudades... mas cada um tem o seu tempo, né mesmo. Quando ele poder aparecerá estou certa disso.
Amei suas poesias, parabéns!
Beijos no coração.
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Caro JOSÉ GONÇALVES, seja bem-vindo! O córrego de areia estará sempre de portas abertas para os amigos e amantes da poesia, principalmente os amigos da Maria. Tenho muitos amigos aí em Portugal. Será um prazer recebê-lo mais um.
E creio que, para falar de poesia não exige saber falar ou descrever, cada um tem a sua própria poesia é só expressar a nosso modo.
Que maravilha morar num lugar assim tão lindo, depois envie fotos da Baía de São Martinho do Porto.
Espero vê-lo por outras vezes.
Abraços.
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Cara MEG,
é um prazer recebê-la em minha casa virtual, espero vê-la por aqui outras vezes.
Talvez por ter vivido a frente de seu tempo, é que a tenha tornado uma pessoa tão inquieta e autora de poesias que expressa tanto sofrimento.
Abraços.
Lindo soneto.
ResponderExcluirEu adoro Florbela Espanca, uma delícia ler ela por aqui.
Abraços, :).
Querida Matilda,
ResponderExcluirfico feliz com tua visita, e me alegra que tenha gostado do soneto. Eu também gosto muito das poesias da Florbela, apesar de na sua maioria expressar dor e tristeza...
Abraço, amiga.
É verdade, querida amiga!
ResponderExcluirTemos que entender, sentir, nossos sentimentos, para entender, sentir, os sentimos do nosso semelhante.
Abraços e parabéns por nos recordares a nossa Florbela.
Até sempre
Olá linda, ele também não escreve há dias, mas vou escrever a ele e puxar a orelha ehhh. Coitado trabalha muito e costuma viajar em serviço...
ResponderExcluirComo vai a mamãe? melhorzinha? tem de estar sim, muito melhor.
Beijinhos a vc.
Caríssimo Prof. DAVID, quanta honra vê-lo por aqui, já estava sentindo a sua falta.
ResponderExcluirObrigada pelo lindo verso que deixou ao córrego de areia. Sábias palavras.
Grande abraço cá do Brasil.
Oi querida Izelda: realmente tenho andado um pouco (um pouco?) ausente, é que a correria é grande, mas a Laurinha me deu um puxão de orelha e cá estou, para desejar pra sua mamãe um restabelecimento de sua saúde e te desejar um bom final de semana.
ResponderExcluirEhhh, o nosso nino já veio, ele não esqueceu, apenas o tempo se esqueceu dele..tá perdoado mano, e vamos continuando...
ResponderExcluirBeijinho menina e vou lá acima ver aquelas florzinhas todas que flores são a minha perdição...