quinta-feira, 22 de março de 2007
DEDICATÓRIA
Quero dedicar este soneto às minhas filhas...
COMO UM RIO
Suave segue o rio da minha vida
Seu caminho tranqüilo, às vezes, torto;
Vou descobrindo o amor, em cada porto,
E a solidão, em cada despedida.
Impossível voltar, não há saída;
Devo alcançar, um dia, o mar, sei, morto;
Mas hoje irei sorrir, buscar conforto
Numa alegria eterna e decidida.
Contemplar cada instante, na certeza
De ser toda beleza singular,
E expulsar a tristeza, com ternuras.
Procurar ver no mundo sua riqueza;
Numa loucura, enfim, me apaixonar
Pela grandeza, que há nas criaturas.
Bernardo Trancoso
COMO UM RIO
Suave segue o rio da minha vida
Seu caminho tranqüilo, às vezes, torto;
Vou descobrindo o amor, em cada porto,
E a solidão, em cada despedida.
Impossível voltar, não há saída;
Devo alcançar, um dia, o mar, sei, morto;
Mas hoje irei sorrir, buscar conforto
Numa alegria eterna e decidida.
Contemplar cada instante, na certeza
De ser toda beleza singular,
E expulsar a tristeza, com ternuras.
Procurar ver no mundo sua riqueza;
Numa loucura, enfim, me apaixonar
Pela grandeza, que há nas criaturas.
Bernardo Trancoso
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