quinta-feira, 16 de novembro de 2006
Laço Sem Nó
Você é sol...
Sol irradia, espalha luz por toda parte,
até mesmo por uma fresta, por menor que seja,
o sol entra e faz a sua graça.
Não posso eu, deter o sol a irradiar.
Você é lua...
Lua brilha, desperta os corações,
inspira os poetas e sugere canções.
É beleza infinita que nos faz sonhar.
Não posso eu, deter o luar.
Você é passarinho...
Passarinho, que canta e encanta por onde passar.
Natureza perfeita, como o céu e o mar.
Então devo eu, amar, amar e amar...
Izelda Maia Medeiros
Sol irradia, espalha luz por toda parte,
até mesmo por uma fresta, por menor que seja,
o sol entra e faz a sua graça.
Não posso eu, deter o sol a irradiar.
Você é lua...
Lua brilha, desperta os corações,
inspira os poetas e sugere canções.
É beleza infinita que nos faz sonhar.
Não posso eu, deter o luar.
Você é passarinho...
Passarinho, que canta e encanta por onde passar.
Natureza perfeita, como o céu e o mar.
Então devo eu, amar, amar e amar...
Izelda Maia Medeiros
sábado, 11 de novembro de 2006
Motivo
Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa
Não sou alegre nem sou triste: sou poeta
Irmã das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento
Atravesso noites e dias no vento
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,- não sei, não sei.
Não sei se fico, ou passo.
Eu sei que canto
e a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada
E um dia eu sei que estarei mudo:- mais nada.
Cecília Meireles
sexta-feira, 10 de novembro de 2006
Meu Canto
O meu canto é a expressão de um lamento
A melodia de um pequeno rouxinol
É um morrer nas manhãs - um arrebol
A tablatura do meu canto é o tormento.
É uma nau solitária em alto mar
É o silencio e a paz de um pôr-do-sol
E sempre nasce na tristeza de um bemol
É pura dor, na minh´alma o meu cantar.
Isso é assim, e será por toda vida
Deixaram-me uma angústia esquecida
No peito, um punhal todo encravado...
Oh, alma abatida vê se te alegra!
Vê se ilude a dor que em ti se encerra
Não morras antes do dia chegado.
Caco Passarinho
http://www.recantodasletras.com.br/autores/cacopassarinho
A melodia de um pequeno rouxinol
É um morrer nas manhãs - um arrebol
A tablatura do meu canto é o tormento.
É uma nau solitária em alto mar
É o silencio e a paz de um pôr-do-sol
E sempre nasce na tristeza de um bemol
É pura dor, na minh´alma o meu cantar.
Isso é assim, e será por toda vida
Deixaram-me uma angústia esquecida
No peito, um punhal todo encravado...
Oh, alma abatida vê se te alegra!
Vê se ilude a dor que em ti se encerra
Não morras antes do dia chegado.
Caco Passarinho
http://www.recantodasletras.com.br/autores/cacopassarinho
quinta-feira, 9 de novembro de 2006
Criei um espaço virtual
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