quarta-feira, 22 de setembro de 2010
terça-feira, 2 de março de 2010
Um poema para a liberdade
Liberdade
A liberdade é o meu clarim de guerra
e eu sou, no meu viver amplo e sem véus,
como os caminhos soltos pela terra,
como os pássaros livres pelos céus.
Ela é o sol dos caminhos ! Ela é o ar
que os enche os pulmões, é o movimento,
traz num corpo irrequieto como o mar
uma alma errante e boêmia como o vento.
Minha crença, meu Deus, minha bandeira,
razão mesma de ser do meu destino,
há de ser a palavra derradeira
que há de aflorar-me aos lábios como um hino.
Liberdade: Alavanca de montanhas!
Aureolada de louros ou de espinhos
há de cingir-me a fronte nas campanhas,
há de ferir-me os pés pelos caminhos.
Sinto-a viva em meu sangue palpitando
seja utopia ou seja ideal, - que importa?
Quero viver por esse ideal lutando,
quero morrer se essa utopia é morta !
(Poesia de JG de Araújo Jorge
do livro O Canto da Terra – 1945)
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
"Provações" de Carlinhos Medeiros na voz de Sérgio Lopes
Infelizmente Icapuí, assim como outras cidades, não dá o devido reconhecimento aos seus filhos, corroborando com o que disse o grande mestre Jesus, em sua breve passagem pelo mundo: "Nenhum profeta é bem recebido na sua própria terra. LUCAS 4.22-30".
A não ser que este filho tenha muitos bens materiais, ou seja um político bem sucedido, pois os bens espirituais são invisíveis aos olhos (mas não ao coração) e por serem invisíveis aos olhos de nada tem valor. E, infelizmente, aos cegos de coração, o homem vale o que tem e não o que é. Sérgio Lopes gravou duas canções deste que vos escreve, e acabou promovendo Icapuí quando a cita em seu DVD acústico, me agradecendo pela música. Obrigado, Sérgio. Eu é que agradeço, em nome de Icapuí.
Postado no Blog Bodega Cultural - por: Carlinhos Medeiros
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Cometário: Sérgio Lopes, um dos nomes mais importantes da música gospel, tem vários cds gravados, mais de duzentas músicas todas de sua autoria. Mas, no ultimo álbum "Bethesda" fez questão de incluir duas canções do músico e compositor Carlinhos Medeiros, uma das quais é esta postada no vídeo acima. Por sinal uma belíssima composição onde o Carlinhos nos remete a uma profunda reflexão...
Parabéns Carlinhos pelo brilhante trabalho!
Parabéns Sérgio Lopes pela perfeita interpretação.
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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
O soneto de hoje...
"Maldade"
Tu podes ser igual a todo o mundo
teres defeitos mais que toda a gente,
- que importa ? se este amor cego e profundo
teima em dizer que te acha diferente !
Para mim (eu que te amo como um louco)
os que falam de ti são línguas más,
- ah ! todo o amor que te dedico é pouco
e é sempre pouco o amor que tu me dás !
Sou a sombra que segue os teus desejos
e aos teus pés, numa oferta extraordinária
a minha alma vendeu-se por teus beijos...
Falam de ti... Escuto-os... Fico mudo...
Quanta maldade cruel, desnecessária
se eu já sei quem tu és... se eu sei de tudo !
J G de Araújo Jorge
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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
sozinha...
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Poema...
Não sei quantas almas tenho
Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que sogue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo : "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu.
Feliz Ano Novo
De repente, num instante fugaz, os fogos de artifício anunciam que o ano novo está presente e o ano velho ficou para trás.
De repente, num instante fugaz, as taças de champagne se cruzam e o vinho francês borbulhante anuncia que o ano velho se foi e ano novo chegou.
De repente, os olhos se cruzam, as mãos se entrelaçam e os seres humanos, num abraço caloroso, num so pensamento, exprimem um só desejo e uma só aspiração: PAZ E AMOR.
De repente, não importa a nação, não importa a língua, não importa a cor, não importa a origem, porque todos são humanos e descendentes de um só Pai, os homens lembram-se apenas de um só verbo: AMAR.
De repente, sem mágoa, sem rancor, sem ódio, os homens cantam uma só canção, um só hino, o hino da liberdade.
De repente, os homens esquecem o passado, lembram-se do futuro venturoso, de como é bom viver...
Feliz Ano Novo !!!
...
Quem sou eu
- Izelda Maia
- Uma admiradora da arte e da cultura em todas as suas formas e manifestações.
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