quarta-feira, 8 de abril de 2009

Hoje apresento, o poeta mineiro, José Antonio Jacob.


José Antonio de Souza Jacob
, filho do comerciante Antônio José Jacob e de D. Heloisa de Souza Jacob, nasceu em Juiz de Fora (MG) em 11 de fevereiro de 1950 onde realizou seus primeiros estudos, ingressando em seguida no curso de Direito da Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais "Vianna Júnior”.
No final dos anos 70 iniciou-se no jornalismo como redator da Gazeta Comercial, tendo nessa época se aprofundado no estudo de Filosofia e Letras e logo em seguida foi admitido, por concurso, na área de Recursos Humanos da Companhia Telefônica de Minas Gerais, tendo se aposentado do serviço público em 2005. Desde as primeiras letras o menino José Antonio de Souza Jacob foi estimulado a ler poetas, levado pela mão de seu pai, um comerciante que apreciava poesia, especialmente a dos brasileiros e dos portugueses. Entre as leituras de sua adolescência estão poesias de Raul de Leôni, Mário Quintana, Augusto dos Anjos, António Nobre, Cesário Verde, Fernando Pessoa, José Gomes Ferreira e Charles Baudelaire. Da mãe Heloisa herdou a doçura das palavras e a maneira singela de contemplar a vida sem ser alienado. Seu estilo simples e requintado de escrever poesia conquistou grandes poetas e escritores, de sua cidade, de quem passou a desfrutar de convivência contínua, mesmo ainda muito jovem. Por sua perfeição na metrificação e na qualidade poética é considerado por muitos que conhecem sua obra como “um dos mais importantes sonetistas da língua portuguesa na atualidade”. Este juizforano, nascido sob o signo de aquário, recusa-se a escolher seu verso do coração e a participar de escolas e grupos literários, preferindo o sossego da vida bucólica nos arredores de Juiz de Fora. A 27 de abril de 2007 foi condecorado e recebeu a insigne Medalha do Mérito Legislativo, Mérito Excepcional em Poesia, na Câmara Municipal de Juiz de Fora. A 06 de julho de 2007 foi sancionado pelo prefeito de Juiz de Fora o "Título Honorífico de Cidadão Benemérito de Juiz de Fora ao Poeta José Antonio de Souza Jacob", por indicação do vereador Bruno Siqueira, com aprovação unânime da Câmara Municipal.(Fragmentos de texto extraído da Revista Comemorativa dos 154 anos da Câmara Municipal de Juiz de Fora - 2007 )






CASINHA DE BONECA



Um dia ela guardou os seus segredos,

Porque sentiu que o amor ao longe vinha,

Trancou no quarto todos seus brinquedos

E o sonho da boneca e da casinha.


E foi buscar aquilo que não tinha...

No alegre faz-de-conta dos seus dedos

Contou tristezas e chorou sozinha,

Depois sorriu das mágoas e dos medos.


Passou o tempo e ela seguiu a sina,

E assim, com a decência que ilumina,

Também andou por aonde o mal caminha...


Quanta ternura tem essa velhinha,

Que fica no seu quarto de menina

Brincando de boneca e de casinha!


(Jose Antonio Jacob)


4 comentários:

  1. Izelda,
    Você sempre trazendo a beleza da poesia para nossa apreciação.
    Um soneto belo e singelo, este, de José Antonio Jacob.
    Beijos amiga,
    Dalinha Catunda

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  2. Izelda,
    Hoje venho desejar-te uma Páscoa Feliz, com muita Luz e muito Amor que irradiem por todos os dias da tua vida.

    Um abraço Amigo,
    Maria Faia

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  3. O símbolo da Páscoa é a pomba voando livre com o vento em suas asas ...
    Desejo que também seus sonhos voem livres e que a vida se renove sempre, e que cada amanhecer seja a esperança de um dia melhor que o anterior.
    Feliz Páscoa!
    Abraços
    Angel

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  4. Queridas amigas, obrigada pelo carinho.
    UMA FELIZ PÁSCOA PARA VOCÊS TAMBÉM,
    grande e fraterno abraço.

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