Mais uma bela poesia do nosso grande amigo poeta, Romério Rômulo...
rio acima duas canções se fazem.
alargado meu peito desfalece.
que arcos hão de vir, sombriamente,
falar, cerrado puro, do meu lastro?
e se os risonhos da manhã me deceparem?
acaso sou poesia ou sou manhã?
acaso uma nascente é tão nascente
que só se faça romper pela clausura?
vou de saberes, que saberes estes
são uivos que caminho pelas águas
e águas são de um sólido mais brusco
que desfalecem os ranços já chegados.
cauda selvagem, se me sobra toda
a vida por parir mais que selvagem.
romério rômulo
Bom te ter de volta,Izelda.
ResponderExcluirVou-te contar da minha dificuldade de escolher "um" só poema do nosso
querido amigo Romério.
Já fiz muita pesquisa,recolhi bastantes e cada um me apetece publicar, porque me apaixonei pelas "palavras" dos seus poemas... como este aqui.Lindo!
Um dia vais ter uma surpresa.
Bom fim de semana num abraço.
Querida Meg,
ResponderExcluirobrigada por se fazer sempre presente ao córrego de areia.
Concordo contigo, o Romério tem uma forma bastante interessante de escrever seus poemas.
Aguardo a surpresa...
Grande abraço e uma feliz semana.
Conhecendo e aprendendo a gostar, ou melhor, saborear a poesia de Romério.
ResponderExcluirAbreijo
Boa semana
Re
Izelda
ResponderExcluirPassei para saber de ti.
Um abraço
Gosto sempre de passar por aqui, deixo um abraço amigo
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