quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Poesia...

Mais uma bela poesia do nosso grande amigo poeta, Romério Rômulo...



rio acima duas canções se fazem.

alargado meu peito desfalece.

que arcos hão de vir, sombriamente,

falar, cerrado puro, do meu lastro?


e se os risonhos da manhã me deceparem?

acaso sou poesia ou sou manhã?

acaso uma nascente é tão nascente

que só se faça romper pela clausura?


vou de saberes, que saberes estes

são uivos que caminho pelas águas

e águas são de um sólido mais brusco

que desfalecem os ranços já chegados.

cauda selvagem, se me sobra toda

a vida por parir mais que selvagem.


(raso de delírio: o meu cão morto)

romério rômulo

5 comentários:

  1. Bom te ter de volta,Izelda.
    Vou-te contar da minha dificuldade de escolher "um" só poema do nosso
    querido amigo Romério.
    Já fiz muita pesquisa,recolhi bastantes e cada um me apetece publicar, porque me apaixonei pelas "palavras" dos seus poemas... como este aqui.Lindo!
    Um dia vais ter uma surpresa.
    Bom fim de semana num abraço.

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  2. Querida Meg,
    obrigada por se fazer sempre presente ao córrego de areia.

    Concordo contigo, o Romério tem uma forma bastante interessante de escrever seus poemas.

    Aguardo a surpresa...

    Grande abraço e uma feliz semana.

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  3. Conhecendo e aprendendo a gostar, ou melhor, saborear a poesia de Romério.

    Abreijo
    Boa semana

    Re

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  4. Izelda

    Passei para saber de ti.

    Um abraço

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  5. Gosto sempre de passar por aqui, deixo um abraço amigo

    ResponderExcluir

 

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