- Sossega, coração! Não desesperes!
- Fernando Pessoa, 2-8-1933.
Talvez um dia, para além dos dias,
Encontres o que queres porque o queres.
Então, livre de falsas nostalgias,
Atingirás a perfeição de seres.
Mas pobre sonho o que só quer não tê-lo!
Pobre esperença a de existir somente!
Como quem passa a mão pelo cabelo
E em si mesmo se sente diferente,
Como faz mal ao sonho o concebê-lo!
Sossega, coração, contudo! Dorme!
O sossego não quer razão nem causa.
Quer só a noite plácida e enorme,
A grande, universal, solente pausa
Antes que tudo em tudo se transforme.
Viva menina! Posso entrar? é que pensei que tinha enganado na casa!...tudo pintadinho de azul, tudo diferente e de visual mais arrojado. Gostei. Acabei por ver que estou mesmo no córrego de areia da Izeldinha. que tem um moço que toca guitarra e que canta e encanta pelos vistos. Lindo. Vamos lá a reatar as visitas os comentários e a amizade que já não nos viamos há muitos meses...
ResponderExcluirLinda poesia do nosso triste poeta, e sofredor como pessoa...
Beijinhos da laurinha...
"intima semente baila em meu reino
ResponderExcluirao sabor de tuas doçuras..."
Ciao!
"eres como la noche, callada y constelaDA."...!?...
ResponderExcluirgRAZIE MILLE!
Izelda,
ResponderExcluirNeste início de semana, tirei um bocadinho para vir ler teus poetas preferidos (nossos, tantos!) e dizer-te que teu blog está lindo.
De Fernando Pessoa, que é que vou dizer? É o POETA.
Uma boa semana para ti. Saudades.
Um abraço