quarta-feira, 28 de março de 2007

Teu sorriso alento

Nada vale mais em mim, do que o teu sorriso alento
Ao despertar, depois do sono ansioso
Em meio às perseguições de um passado vivo
Em nervos à flor da alma, como um zumbi esquecido
Não consigo me entristecer além de meros segundos

Nada é mais reparador, do que o teu sorriso
E nele vejo-te tão suprema, a esperança
A última que se perdeu, e que tanto, tanto
Reluta habitar-me o peito – a sua eterna morada
Um minuto apenas de descanso...
Querer dormir assim, sem hora para acordar...
Em fim... Sem fim...


Carlinhos Medeiros

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