sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Algumas fotos que fiz outro dia...

Hoje, apesar do sol brilhante lá fora, parece que o mundo está nublado... não sei, estou melancólica, sei lá. Me sinto um pouco estranha, não sei...!

O pássaro solitário...


A praça sem
movimento...

Não sei...

Esperar?
Talvez...


O que faço?

Um espiral parado!?

É um símbolo, ou um sinal?

Não sei... cansaço? Talvez.

Fotos por: Izelda Maia

23 comentários:

  1. Si, Izelda.
    Tens razão, já se nota na metafora que usas. "Ainda que o sol brilhe o mundo está nublado" Eu também o penso, acho que há muitas nuvens e há dias mais nublados que outros, mas acho que entre meio dessa neblina sempre brilha algo de sol, de pessoas que têm boa fé, de famílias que se amam, de amigos que se encontram, de estranhos que ajudam sem esperar nada a mudança, de gente que se emociona, de milhares de pessoas que se estan amando. E no meio da solidão e no dia nublado sempre estará a esperança de um dia melhor.

    Um abraazooooooooooooooooooooo

    Lindas fotos

    ResponderExcluir
  2. gostei das fotos...
    ha dias assim, tds tems dias assim...
    bjinhos e mts raios de sol nesses teus dias ;)

    ResponderExcluir
  3. Muito linda, as fotos e as metáforas.
    Sentimo-nos assim principalmente quando algo não vai bem, ou como disse Carolina, quando vemos um mundo cada vez mais egoísta e cruel. Façamos das nossas tristezas um sol.

    Beijos.

    ResponderExcluir
  4. CAROLINA, concordo com você, em meio as nuvens escuras há sempre um raio de sol.

    Obrigada pela visita.
    Abraços, amiga.

    ResponderExcluir
  5. MYMIND, fico feliz de vê-la por aqui, obrigada pela visita e pelos raios de sol, que eles cheguem até você também.

    Grande abraço.

    ResponderExcluir
  6. Ao "MOÇO DA BODEGA", quanta honra receber vossa visita neste singelo espaço. Espero que volte outras vezes.

    É amigo, devemos mesmo olhar através das tristezas o brilho do sol, só assim podemos ver as saídas...

    Grata pela visita,
    beijos.

    ResponderExcluir
  7. Izelda

    thanks for your nice words and your lovely visit ..

    Kisses

    ResponderExcluir
  8. Salvo raras excepções, os dias começam todos assim.
    Parabéns.

    Quem foi Castro Alves?
    Todas as pessoas que falem o português têm que ao longo deste ano dizer estas duas palavras: Castro Alves.

    Temos que fazer deste,o seu ano: Quem foi Castro Alvs?

    ResponderExcluir
  9. CASTRO ALVES grande poeta brasileiro, morreu aos 23 anos, de tuberculose. Mas deixou o seu legado em defesa da abolição da escravatura no país.

    "Antônio Frederico de Castro Alves nasceu em 14 de março de 1847 em Curralinho, na Bahia. Em 1862 foi para o Recife com o intuito de estudar Direito. Lá, além de iniciar o seu romance com a atriz portuguesa Eugênia Câmara, percebe também os primeiros sintomas da tuberculose.

    A obra de Castro Alves, o poeta dos escravos, foi fortemente influenciada pela literatura político-social de Vitor Hugo. O poeta cultivou o egocentrismo, porém, diferentemente dos românticos tradicionais, interessou-se também pelo mundo que o cercava e defendeu a república, a liberdade e a igualdade de classes sociais. Castro Alves, segundo Jorge Amado, teve muitos amores, porém, o maior de todos eles foi a Liberdade."


    Este é o ano destas duas palavras CASTRO ALVES.

    ResponderExcluir
  10. SHARM

    Debtor for the visit,
    she comes back whenever to desire.
    One I hug, friend.

    ResponderExcluir
  11. Vozes d'Àfrica


    Deus! ò Deus! onde estàs que não respondes?
    Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes
    Embuçado nos cèus?
    Há dois mil anos te mandei meu grito,
    Que embalde desde então corre o infinito...
    Onde estàs, Senhor Deus?...

    Qual Prometeu tu me amarraste um dia
    Do deserto na rubra penedia
    — Infinito: galé! ...
    Por abutre — me deste o sol candente,
    E a terra de Suez — foi a corrente
    Que me ligaste ao pé...

    O cavalo estafado do Beduíno
    Sob a vergasta tomba ressupino
    E morre no areal.
    Minha garupa sangra, a dor poreja,
    Quando o chicote do simoun dardeja
    O teu braço eternal.

    Minhas irmãs são belas, são ditosas...
    Dorme a Ásia nas sombras voluptuosas
    Dos harèns do Sultão.
    Ou no dorso dos brancos elefantes
    Embala-se coberta de brilhantes
    Nas plagas do Hindustão.

    Por tenda tem os cimos do Himalaia...
    Ganges amoroso beija a praia
    Coberta de corais ...
    A brisa de Misora o céu inflama;
    E ela dorme nos templos do Deus Brama,
    — Pagodes colossais...

    A Europa é sempre Europa, a gloriosa! ...
    A mulher deslumbrante e caprichosa,
    Rainha e cortesã.
    Artista — corta o mármor de Carrara;
    Poetisa — tange os hinos de Ferrara,
    No glorioso afã! ...

    Sempre a làurea lhe cabe no litígio...
    Ora uma c'roa, ora o barrete frígio
    Enflora-lhe a cerviz.
    Universo após ela — doudo amante
    Segue cativo o passo delirante
    Da grande meretriz.

    ....................................

    Mas eu, Senhor!... Eu triste abandonada
    Em meio das areias esgarrada,
    Perdida marcho em vão!
    Se choro... bebe o pranto a areia ardente;
    talvez... p'ra que meu pranto, ó Deus clemente!
    Não descubras no chão...

    E nem tenho uma sombra de floresta...
    Para cobrir-me nem um templo resta
    No solo abrasador...
    Quando subo ás Pirâmides do Egito
    Embalde aos quatro céus chorando grito:
    'Abriga-me, Senhor!...'

    Como o profeta em cinza a fronte envolve,
    Velo a cabeça no areal que volve
    O siroco feroz...
    Quando eu passo no Saara amortalhada...
    Ai! dizem: 'Lá vai África embuçada
    No seu branco albornoz. . . '

    Nem vêem que o deserto é meu sudário,
    Que o silêncio campeia solitàrio
    Por sobre o peito meu.
    Lá no solo onde o cardo apenas medra
    Boceja a Esfinge colossal de pedra
    Fitando o morno cèu.

    De Tebas nas colunas derrocadas
    As cegonhas espiam debruçadas
    O horizonte sem fim ...
    Onde branqueia a caravana errante,
    E o camelo monòtono, arquejante
    Que desce de Efraim

    .......................................

    Não basta inda de dor, ó Deus terrível?!
    É, pois, teu peito eterno, inexaurìvel
    De vingança e rancor?...
    E que é que fiz, Senhor? que torvo crime
    Eu cometi jamais que assim me oprime
    Teu glàdio vingador?!
    ........................................

    Foi depois do dilúvio... um viadante,
    Negro, sombrio, pálido, arquejante,
    Descia do Arará...
    E eu disse ao peregrino fulminado:
    'Cão! ... serás meu esposo bem-amado...
    — Serei tua Eloá. . . '

    Desde este dia o vento da desgraça
    Por meus cabelos ululando passa
    O anátema cruel.
    As tribos erram do areal nas vagas,
    E o Nômada faminto corta as plagas
    No rápido corcel.

    Vi a ciência desertar do Egito...
    Vi meu povo seguir — Judeu maldito —
    Trilho de perdição.
    Depois vi minha prole desgraçada
    Pelas garras d'Europa — arrebatada —
    Amestrado falcão! ...

    Cristo! embalde morreste sobre um monte
    Teu sangue não lavou de minha fronte
    A mancha original.
    Ainda hoje são, por fado adverso,
    Meus filhos — alimária do universo,
    Eu — pasto universal...

    Hoje em meu sangue a América se nutre
    Condor que transformara-se em abutre,
    Ave da escravidão,
    Ela juntou-se ás mais... irmã traidora
    Qual de Josè os vis irmãos outrora
    Venderam seu irmão.


    Basta, Senhor! De teu potente braço
    Role através dos astros e do espaço
    Perdão p'ra os crimes meus!
    Há dois mil anos eu soluço um grito...
    escuta o brado meu lá no infinito,
    Meu Deus! Senhor, meu Deus!!...

    Castro Alves

    ResponderExcluir
  12. pasamos a decir hola y a desearte si las haces unas buenas vacaciones de parte de tus amigos de Reus Catalunya, nos mantenemos en contacto

    obrigados

    ResponderExcluir
  13. Té La Má maria,

    Quedo contento con su visita, sea siempre bienvenida.
    Sí tenemos algunos amigos en común. Eso es muy bueno, la globodfera nos permite esa interacción por el mundo.

    Un gran abrazo y feliz fin de semana.

    ResponderExcluir
  14. Olá Izeldinha!
    Já tinha saudade, mas o tempo passa, é hoje é amanhã é depois e...
    Os dias nem sempre são iguais, e ó que monotonia se fossem todos lindos e felizes...
    Quando nos levantamos já devemos ter mais ou menos delineado alguns bocadinhos que nos farão felizes...
    Os dias nems emrpe estão de boa cara e nós também não, e encontraste um dia igual a ti ehhh de fraca cara..alegra-te que a vida é linda, apesar de tanto sofrimento encoberto...

    Obrigada pelo poema da esperança, uma esperança que peço sempre que chegue depressa porque o mundo não aguenta mais esta maneira doida e malvada de viver, trabalhar trabalhar horas demais é para muitas mulheres um sacrificio enorme e os filhos que ficam por aí, que mal a nossa vida é gerida pelo homem que só quer lucros e mais nada...
    Beijinhos a ti querida nina... e que o dia de amanhã seja melhor que o de hoje...laura..

    ResponderExcluir
  15. gracias por la poesia e molto bonita, la poesia de Dr. Zamenoff personaje muy conocido en mi ciudad vecina de Tarragona, donde vivio y actualmente tiene una calle con su nombre

    besos y obrigado mi amiga

    ResponderExcluir
  16. LARINHA, que bom ver você por aqui. Também sinto saudades. E o Córrego de Areia fica mais alegre com sua visita.
    Sabe, você escreveu uma grande verdade, se os dias fossem iguais seria mesmo monótono. E a vida é bela mesmo nos dias de neblina... o sofrimento passa, é fase.
    O que nos fortalece é o apoio dos amigos(as).
    Ao ler seu verso confesso que me emocionei, estou bem. O sol voltou a brilhar.

    Quanto a esperança, concordo contigo, é urgente ao mundo tão cruelmente desarmonizado.

    Um grande carinhoso abraço à ti nina bela.

    ResponderExcluir
  17. TÉ LA MÁ MARIA,
    Quedo contento que le haya gustado el poema, creí aunque el Dr. Zamenoff fuera conocido de vosotros ahí en Reus.

    Un sábado lleno de alegrías a la ti mi amiga.

    ResponderExcluir
  18. Bom dia para ti.
    Me levantei agorinha mesmo, e vim ver como estava você... Me alegro que estejas melhor, sabemos que temos dias e dias, e que a cada dia florescem novas forças, quando as velhas estão faltando...
    Fala a voz da esperiência. Uma coisa é certa, se não trabalharmos para nos erguermos..dificilmente alguém o fará por nós!...
    Adoro seu córrego, ele também é esperançoso e sua ultima poesia me deixou feliz por saber que há sempre Anjos na retaguarda preparando o nosso caminho, e dando dicas para seguir em frente.
    Veja que o (viver um novo fim também é alguém que luta para os dias serem melhores para os doentes dela...)
    Vamos tentar lançar algo sobre o amor e a esperança nos nossos blogues..Andor vamos por a nossa cabeçinha onde também bate o vento..a trabalhar.
    Feliz Domingo em sua alma, seu coração e em seu lar também...
    Beijinhos enormes e um xi coração...

    ResponderExcluir
  19. LAURINHA, obrigada pelo carinho e amizade, são pessoas assim que fazem a diferença em nossas vidas.

    Eu também visito e gosto muito de "Viver um novo fim", é uma grande lição de vida o que ela faz...

    Uma boa idéia vamos sim, amanhã vou viajar, mas volto logo, na quarta ou quinta já estou de volta. Manteremos o contato.

    Um lindo domingo e uma semana iluminada para você.

    ResponderExcluir
  20. É interessante a forma agradável como a Izelda recebe os seus visitantes.

    As fotos estão muito giras, mas gostei em especial da primeira.

    Tudo permanecia calmo... era de manhã.

    BEIJOOOO

    ResponderExcluir
  21. Aqui tudo é lindo, imagens e palavras. Porém eu quero deixar uma mensagem muito especial ao pássaro solitário. Ele é pássaro e voa e devia ser livre. E ser livre é não sentir a solidão, é não descer ao mundo dos homens, é não deixar-se aprisionar pelo horizonte entre o céu e a terra.

    ResponderExcluir
  22. Pekena, obrigada pelo verso carinhoso. O córrego de areia fica bonito com o presente que você deixou.

    Abraços cá do Brasil e um feliz fim de semana.

    ResponderExcluir
  23. Caro silêncio culpado,
    obrigada pela visita e pelas palavras elogiosas.
    Gostei do verso em poesia que deixastes ao córrego de areia. Concordo contigo, se os pássaros descem ao mundo dos homens, deixam de ser livres.

    Seja bem-vindo, espero vê-lo por aqui outras vezes.

    Abraços lusos-brasileiros.

    ResponderExcluir

 

blogger templates | Make Money Online

Clicky Web Analytics